Conteúdo programático anexo II – NR12 – Modelo PPT

O atendimento à NR12 não é somente proteções em máquinas, e provavelmente você saiba sobre isso, fiz um artigo sobre os Documentos mínimos para atender à NR12, e você pode conferir.

Uma “peça” importante na engrenagem da segurança é o operador!

Posso fazer um treinamento padrão para todos os operadores?

Buscamos sempre otimizar nosso tempo, e também o dos operadores. Mesmo sabendo que o treinamento é importante e necessário, ainda temos dificuldades de conseguirmos reservar tempo para dedicar nesta tarefa.

Imagina se pudéssemos criar um treinamento padrão, que servisse para todos os operadores da sua empresa e de todas as empresas do Brasil. Seria ótimo não é mesmo?

Mas a realidade não é essa.

Vou explicar porque.

Os processos produtivos requerem máquinas e procedimentos diferentes para cada produto, além disso, a evolução tecnológica impacta também:

– Máquinas

– Matérias prima

– Processos

– Produtos

– Modelos de negócio

– Tecnologia de segurança

– Sistemas de automação

Assim temos uma variedade muito grande de processos, máquinas mesmo em segmentos semelhantes.

O meio termo da padronização de treinamento

SIM é possível adotar uma padronização de parte do treinamento e vou explicar como fazer isso, utilizando o Conteúdo Programático da Norma.

Veja a seguir na integra o anexo II da NR12:

ANEXO II

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO.

  1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo:

a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;

b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;

c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;

d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;

e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;

f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;

g) método de trabalho seguro;

h) permissão de trabalho; e

i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.

1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo e ainda:

a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;

b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos;

c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;

d) operação com segurança da máquina ou equipamento;

e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;

f) sinalização de segurança;

g) procedimentos em situação de emergência; e

h) noções sobre prestação de primeiros socorros.

1.1.1 A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada

operada.

Padronizáveis com certeza

Veja o item 1 deste anexo, os seguintes subitens podem ser padronizados:

g) método de trabalho seguro;

São procedimentos e regras que garantem o trabalho seguro, e pode ser avaliado em conjuntos de máquinas, observando sempre as particularidades quando houver. Mas tem grande chance de ter uma padronização pelo menos em modelos e processos.

h) permissão de trabalho; e

As Permissões de Trabalho, populares PT, são amplamente utilizadas e é possível que você já utilize na sua empresa, a explicação de como isso funciona e como deve ser usado deverá constar no treinamento.

i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.

Se você já tiver implementado o sistema de LockOut TagOut (LOTO) que estabelece o procedimento de bloqueio das fontes de energia, esta parte do treinamento será bem simples.

Caso ainda não tenha, a padronização pode ser feita com identificações codificadas e procedimentos sequenciados.

d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada;

Este é um procedimento padrão para orientação e determinação interna na empresa. Garanta que este procedimento seja documentado e com possível rastreamento de todos os envolvidos no processo.

Podem haver pequenas variações de ações em máquinas específicas ou determinados processos. Certifique que estejam contemplados e atendidos.

Estudar uma padronização

a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;

b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;

c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;

e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;

f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;

A Análise de Risco é documento principal para abordar os itens relativos à máquina, dele constará além dos riscos existente, também os elementos de segurança que mitigam este risco. Saiba mais no artigo –> https://www.nr12semsegredos.com.br/passos-analise-de-risco-atender-nr12/

Parte prática otimizada

Observando o corpo GERAL, ou seja, o item 1, que são máquinas em geral, exceto máquinas autopropelidas/automotrizes que estão no item 1.1, pode ser considerada a parte prática com exemplos reais em máquinas existes no processo e não necessariamente nas máquinas especificas em que o operador trabalhe.

Atenção às máquinas em que o risco residual ainda continue alto, estas recomento que seja feito um intensivo específico na máquina, pois a segurança vai depender mais da ação (ou não-ação) do operador.

E para máquinas auto-propelidas?

O tem 1.1 acrescenta mais alguns pontos que devem ser incluídos no treinamento geral. E como estamos propondo uma padronização no treinamento vou separar estes itens para ajudar a entender o que pode otimizar o trabalho, e deve ser adicionado no Conteúdo programático do treinamento

 

Padronizáveis com certeza

  1. a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
  2. c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;
  3. f) sinalização de segurança;
  4. g) procedimentos em situação de emergência; e
  5. h) noções sobre prestação de primeiros socorros.

 

Estudar uma padronização

  1. b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos;
  2. d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
  3. e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;

1.1.1 A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada

Registro de treinamento – Documente!

Depois de um ótimo treinamento, com material bem preparado, operadores motivados para o trabalho seguro, é preciso documentar o que foi executado, Apostilas com lista de presença anexa são uma boa forma de documentar.

Mas se sua empresa utiliza sistemas de gestão e você quer armazenar digitalmente, experimente armazenar também o material entregue, conteúdo programático, ART do treinador (caso seja emitido), fotos da parte prática, descritivo dos procedimentos da parte prática, assinatura dos participantes, testemunhos e comentários dos envolvidos.

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